É uma pergunta que muita gente se faz nas grandes cidades.
“Eu só uso o carro para ir de casa para o trabalho, por que preciso trocar o óleo?”
Ou então:
“Não rodo nem 5.000 km por ano, para que trocar o óleo?”
O problema é justamente esse. Os automóveis são máquinas preparadas para rodar muitas horas a velocidades como 60 km/h, 80 km/h, 100 km/h, sem nenhuma espécie de problema. Mas o que o acontece nas cidades é exatamente o contrário. É comum que o carro passe horas preso em congestionamentos. O motor fica ligado muito tempo, mas quem contar a quilometragem no hodômetro irá ver que só andou um ou dois quilômetros. Ou seja, o motor permaneceu em funcionamento durante horas, e quem olhar apenas para a distância percorrida não vai perceber isso. Para piorar, quem está no engarrafamento fica constantemente parando e arrancando, parando e arrancando, o que faz com o óleo não circule adequadamente pelo motor.
Além dos engarrafamentos, outro problema é que muita gente faz apenas trajetos curtos dentro da cidade. Nesse caso, o motor não consegue chegar à temperatura ideal de funcionamento. Assim, o óleo não esquenta o suficiente para evaporar o combustível que não queimou completamente e escorreu para dentro do cárter. Esse combustível dilui o óleo e vai prejudicando seu funcionamento.
Os manuais dos carros alertam que é preciso trocar o óleo mais cedo quando ele é submetido a condições severas. O que pouca gente sabe é que rodar muito pouco, passar muito tempo parado na garagem com o motor desligado ou ficar longo tempo em congestionamentos, todas essas são consideradas condições severas. Nesses casos, a recomendação da maioria dos fabricantes é trocar o óleo na metade do tempo previsto (para saber quanto tempo, é importante consultar o manual do seu modelo de automóvel).
Mesmo sem contar o tempo de uso e a quilometragem, quem roda nessas situações pode ter a qualquer momento sinais de que é preciso trocar o óleo. É importante prestar atenção neles:
- Motor vibrando em marcha lenta.
- Luz de aviso do óleo no painel de instrumentos.
- Som do motor mais forte que o normal, sem motivo aparente.
- Perda de potência do motor sem motivo aparente.
- Aumento repentino no consumo de combustível.
Com o ritmo de vida que existe hoje nas cidades, é cada vez mais comum que o tempo previsto para a troca chegue, mas o carro não tenha rodado a quilometragem máxima prevista. Isso não significa que dá para esperar mais. Em geral, é justamente o contrário. A partir do momento em que é tirado da embalagem, o óleo começa a entrar em contato com o ar e a sofrer processo de oxidação. Por isso, em condições normais, ele já precisaria ser trocado no prazo previsto. Para quem roda pouco ou encara muitos congestionamentos, o prazo deve ser menor ainda.
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