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Dicas Mobil

Carro mais velho precisa de óleo mais viscoso? 

Os donos de carros mais velhos costumam ouvir no posto de gasolina ou eventualmente em uma visita ao mecânico que, devido à idade ou à rodagem do carro, é recomendado usar um óleo mais grosso. Ou, na linguagem técnica, mais viscoso. Será que isso é verdade? 

A resposta não é simplesmente “sim” ou “não”. Até certo ponto, sim, mas é preciso analisar algumas variáveis. Vamos explicar: 

O recomendado para os proprietários de automóveis é sempre seguir a orientação do fabricante na hora de repor o lubrificante. Afinal de contas, os engenheiros das fábricas fazem milhares de testes em seus carros para definir com precisão as especificações técnicas do motor e das peças em geral. Quando escolhem o óleo a ser utilizado, estão pensando na temperatura e na pressão do motor, no tipo de uso do veículo e assim por diante. Por isso, prescrevem em detalhe as especificações, de acordo com os padrões de instituições internacionais como SAE, API e dos próprios fabricantes. Na prática, essas são as recomendações que devem ser seguidas pela grande maioria dos proprietários de carros.  

Mas existem situações especiais. Por exemplo, quando o veículo já está com uma quilometragem extremamente alta ou, então, quando se trata de um carro clássico (ou simplesmente velho). Por que isso acontece? 

A tecnologia dos lubrificantes evoluiu muito nas últimas décadas, e os óleos que estão no mercado hoje (especialmente os sintéticos) são menos viscosos do que os de antigamente. Isso é uma vantagem para os motores modernos, porque o lubrificante se espalha rapidamente por todas as partes internas desde o momento da partida. Mas os motores de modelos mais antigos foram projetados com conceitos diferentes, em um tempo em que turbo, por exemplo, era uma raridade, e os lubrificantes no mercado seguiam outras especificações. Nesse caso, o óleo recomendado pelos fabricantes já costuma ser mais grosso (viscoso), e é importante seguir o que está no manual, sem ultrapassar essa especificação. 

Só que, além disso, existe uma outra situação: o desgaste dos motores que são antigos ou muito rodados. Um motor nessas condições já trabalha com mais folgas e menor precisão entre seus componentes, o que faz com que o lubrificante baixe mais rapidamente. Nesse caso, utilizar um lubrificante de maior viscosidade pode ajudar a compensar as folgas, garantir maior tempo entre as trocas e manter os componentes protegidos. Mas essa avaliação precisa ser feita por um mecânico de confiança, que analisará as características do motor e do óleo.  

A linha Mobil™ possui lubrificantes para atender a todos os tipos de carros, de todas as gerações. O óleo certo para seu motor você encontra aqui ou consultando o seu mecânico de confiança.