
Vamos por partes. Claro que, se a moto tem arrefecimento a ar – e, portanto, não tem radiador – ela não precisa. O mesmo vale para as motos elétricas. Mas as motos mais modernas produzidas hoje em dia seguem o padrão estabelecido pelos modelos de alto desempenho, e seus fabricantes utilizam nelas um sistema de arrefecimento a líquido, como já é comum na grande maioria dos automóveis. Nesse caso, o uso do aditivo é essencial e altamente recomendado para garantir o bom funcionamento e a durabilidade do motor. O motor das motos trabalha em temperaturas maiores que o dos automóveis, com potências específicas muito altas e muitas rotações por minuto, e por isso não pode ficar sem proteção.
O aditivo no radiador garante que o sistema funcione dentro dos padrões estabelecidos pelo fabricante, e oferece uma série de benefícios:
- Controle térmico. O fluido de radiador com etilenoglicol, eleva o ponto de ebulição do líquido, prevenindo o superaquecimento do motor de maneira mais eficiente, especialmente em condições severas como trânsito intenso ou uso off-road.
- Performance do motor. Mantém a temperatura de operação dentro dos limites ideais de operação, o que ajuda a alcançar melhor desempenho e economia de combustível.
- Proteção contra corrosão. O aditivo contém ingredientes que evitam a oxidação e a corrosão das partes metálicas internas do sistema de arrefecimento, prevenindo vazamentos, entupimentos e danos que podem causar um belo prejuízo.
- Vida útil dos componentes. Aumenta a vida útil das peças – incluindo as não-metálicas, como as mangueiras – assim como da bomba d’água, do radiador e demais componentes, reduzindo a necessidade de visitas à oficina e manutenções corretivas.
O aditivo deve ser usado sempre de acordo com a recomendação do fabricante, geralmente diluído em água desmineralizada na proporção indicada, a não ser quando já vem pronto para uso. Na dúvida, consulte sempre o manual da moto – assim fica mais fácil prevenir problemas e evitar prejuízos.