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Dicas Mobil

É obrigatório usar o óleo da marca indicada pelo fabricante do carro?

Um novo modelo de carro leva cerca de 5 anos para ser desenvolvido. Durante esse tempo, equipes de engenheiros fazem centenas de testes para encontrar as especificações ideais para que o motor tenha o melhor desempenho possível, o menor consumo de combustível, e assim por diante. Um dos pontos-chaves desses testes são os lubrificantes a serem utilizados – o óleo do motor, o fluido dos freios, e assim por diante.

Por isso os manuais das montadoras já listam as especificações do óleo recomendado – e, em alguns casos, a própria marca dele. Mas é obrigatório usar sempre o óleo indicado pelo fabricante? Depende da maneira que você entende a pergunta.

Para atender ao que os engenheiros projetaram, sim, é preciso utilizar um lubrificante que siga exatamente as especificações planejadas. Essas especificações são:

  • Viscosidade: chamada popularmente de “grossura”, ela mede a fluidez do óleo, ou seja, o quanto ele demora para escorrer em comparação com outros óleos. É medida em uma escala que vai de 0 a 60, e os óleos mais “finos” têm numeração menor.
  • Classificação de desempenho: API é uma associação internacional que determina os padrões dos lubrificantes, e os classifica conforme a geração dos aditivos utilizados. A primeira letra é sempre S, a segunda letra indica a geração: API SN é a mais comum hoje em dia, API SP é a mais moderna, mas há carros rodando que ainda usam SJ, por exemplo. Em alguns casos pode-se usar um óleo mais moderno num carro antigo, mas nunca o contrário.
  • Tipo de óleo: os lubrificantes podem ser minerais, semissintéticos ou sintéticos, que são os mais avançados e tecnológicos, feitos para suportar altas temperaturas e garantir maior estabilidade e vida útil mais longa do motor.
  • Normas e especificações: de acordo com o veículo, pode ser necessário atender outras especificações e aprovações determinadas pelos próprios fabricantes – elas aparecem em siglas como Ford WSS, GM dexos 1, BMW Longlife ou Porsche C30, por exemplo.

Usar um óleo diferente das especificações pode causar uma série de problemas ao motor, prejudicando seu desempenho, aumentando o desgaste das peças e reduzindo sua vida útil. Então, siga sempre as especificações do fabricante.

Mas e a marca do lubrificante? Às vezes é preciso trocar o óleo e você não acha, por exemplo, aquele que é vendido com a marca da montadora. Nesse caso, o essencial é comprar um óleo que tenha exatamente as mesmas especificações – sendo que em alguns casos, como carros mais velhos, é possível usar um óleo moderno, que também atenda às especificações anteriores. Para conferir isso, peça orientação a um mecânico de confiança.

Uma observação importante é que, se por acaso for necessário completar o óleo do motor, não se deve misturar marcas diferentes. Mesmo que possuam as mesmas especificações, cada fabricante usa uma fórmula com combinações diferentes de óleos e aditivos, e misturar lubrificantes diferentes pode ser prejudicial. Então, se for completar, use o óleo que já está no carro – ou simplesmente troque o óleo todo.

A linha Mobil™ possui lubrificantes que atendem as especificações de todos os fabricantes e modelos, inclusive as mais modernas, e você encontra aqui.