
Falar em segurança de motos, em geral, significa lembrar da importância do uso do capacete ou da manutenção adequada. Mas, nas grandes cidades brasileiras, um tipo de segurança que tem preocupado cada vez mais os motociclistas é aquela contra furtos e roubos. Estatísticas recém-divulgadas mostram que, entre janeiro e maio de 2025, foram registradas 17.582 ocorrências de roubo de motos na região da Grande São Paulo.
Foram 31,35% de roubos (ou seja, à mão armada) e 68,65% de furtos (quando a moto é levada sem uso de violência, geralmente quando o dono não está por perto). O aumento foi de 0,12% em relação ao ano passado, o que significa que os índices estão relativamente estabilizados. Não aumenta, mas também não diminui, apesar das operações da polícia.
Os dias com maior frequência de roubos são quartas e quintas-feiras, e a menor é nas segundas-feiras e domingos. Quase um terço (29,7%) das motos roubadas tem menos de dois anos de fabricação. A empresa de rastreamento veicular Ituran, com base em dados da Secretaria de Segurança de São Paulo, fez uma lista dos modelos mais frequentemente roubados:
- Honda CG 160
- Honda CG 150
- Yamaha Fazer 250
- Yamaha XTZ 250
- Honda PCX 150
- Honda CBX 250 Twister
- Honda XRE 300
- Honda CG 125
- Honda NXR160 BROS
- Honda CBX 300 TWISTER
Como demonstra a lista, os bandidos dão preferência às motos mais versáteis e fáceis de revender.
Os números são paulistas, mas o problema é nacional. Tanto que um influenciador baiano fez recentemente um desabafo após ter quatro motos roubadas em três meses. O aumento da frota brasileira de motos em 42% ao longo de dez anos só mostra como a demanda por elas está crescendo e, com isso, os furtos e roubos. Para combater o problema, a prefeitura de São Paulo chegou a propor recompensas para quem ajudar a recuperar motos roubadas, mas a ideia não avançou por causa de dúvidas jurídicas e medo de que pudesse acabar causando fraudes e corrupção.
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