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Dicas Mobil

No calor, água ou fluido de arrefecimento no radiador?

Seguir o conselho dos palpiteiros pode custar muito caro para o seu motor

O Brasil é um país tropical, e o calor às vezes não dá descanso. Por isso, é comum que o frentista do posto pergunte se você quer “completar a água do radiador”. Também é comum ouvir falar que, por causa do clima quente, não é necessário usar fluido de arrefecimento, porque ele é anticongelante e só seria necessário em climas frios – daí o melhor seria simplesmente usar água. Será? A resposta é um sonoro não!

Para explicar o porquê, é importante saber que, antes de mais nada, o que se coloca dentro do radiador não é água, muito menos água comum, como a de torneira. O radiador é a parte mais visível do sistema de arrefecimento, que tem a função de resfriar o motor do carro e impedir o superaquecimento. Ou seja, é ele que impede o motor de fundir. Dentro desse sistema, o que circula é uma mistura de aditivos protetores com água desmineralizada (pura, sem cloro nem as outras substâncias que existem misturadas na água de torneira e na água mineral). Esses aditivos formam o chamado fluido de arrefecimento, que pode ser comprado na forma concentrada, para a mecânica ou o posto que irão fazer a mistura – ou já diluído com a água desmineralizada, pronto para uso.

O fluido de arrefecimento é composto de dois tipos de substâncias. Uma delas, o etilenoglicol, protege o motor contra temperaturas extremas, no calor e, principalmente, no frio. Ele é importante porque o motor dos carros modernos atinge temperaturas muito maiores do que os motores de antigamente; assim, a água sozinha não seria suficiente para resfriá-lo. O etilenoglicol aumenta o ponto de fervura da água, diminui o ponto de congelamento e garante que a transferência de temperatura entre o motor e o sistema de arrefecimento seja mais eficiente. O outro tipo de substância na mistura do fluido são os protetores contra a ferrugem e a corrosão. Eles evitam a acumulação de resíduos e ajudam a prolongar a vida útil do motor e de seus componentes.

Quando se fala em “água do radiador”, o que precisa ser verificado, na verdade, é o fluido do sistema de arrefecimento. O recomendado nesse caso é sempre levar a um mecânico de confiança para conferir, porque esse fluido precisa ser trocado periodicamente, todo de uma vez. Apenas preencher para completar, como os frentistas sugerem, costuma ser uma péssima ideia, porque não se deve misturar tipos e marcas diferentes de fluido, e o tempo para a troca muda conforme as recomendações de cada fabricante e modelo de carro. A linha Mobil™ possui fluidos de arrefecimento com proteção anticorrosiva adequados para as especificações de todas as marcas de automóveis. Confira no site da Moove.