O câmbio automático não foi criado apenas para facilitar a vida do motorista no trânsito, mas também para garantir que o sistema de transmissão dure muito mais do que o tempo médio das transmissões manuais, exigindo menos manutenções, proporcionando maior confiabilidade na direção e sofrendo menos quebras. Mesmo assim, eles não são imunes a problemas. Por isso, é importante que o proprietário fique atento para evitar os sinais de alerta que eventualmente surgirem, já que o prejuízo, no caso de descuidos, tende a ser maior.
Os problemas mais comuns são:
- Vazamento de fluido: pode ser causado por problemas em juntas ou selos, e provoca superaquecimento e desgaste prematuro das peças.
- Falhas nos solenoides: causam mudanças bruscas, dificuldade ou às vezes até impedimento para trocar as marchas.
- Conversor de torque patinando: falha provocada por desgaste ou falha do conversor, causa perda de potência e aumenta o consumo de combustível.
- Desgaste das embreagens: seus sintomas podem ser vibração, perda de tração ou patinação.
- Problemas no ECM: o módulo de controle eletrônico (ECM), quando tem falhas eletrônicas, pode causar lentidão nas trocas ou, ao contrário, mudanças bruscas.
- Superaquecimento do fluido: defeitos no sistema de refrigeração podem provocar temperaturas excessivas, que causam danos à transmissão.
- Sujeira na placa de válvulas: fluido vencido, com especificação inadequada ou não trocado quando necessário, pode causar falhas na transmissão.
Para evitar todos esses problemas, existem duas recomendações essenciais. Uma é dirigir com cuidado, já que algumas manias dos motoristas podem comprometer o câmbio automático. Não deixar em ponto neutro nos semáforos, fazer “banguela” ou tentar engatar a ré antes do carro estar totalmente parado, por exemplo, são falhas que no longo prazo podem causar muito desgaste. Importante ficar atento às luzes de advertência no painel e a qualquer barulho estranho no câmbio.
Mas o principal cuidado que o motorista deve ter para evitar esses problemas é verificar periodicamente o nível e o estado dos fluidos em um mecânico de confiança. É importante trocar o óleo do câmbio dentro dos prazos estabelecidos pelo fabricante. Para minimizar riscos e custos de manutenção desnecessários, é recomendável trocar o óleo com a metade do intervalo recomendado pelo fabricante, em média a cada 40.000 km ou 4 anos, se o uso do veículo for severo, ou seja, em trajetos curtos, uso excessivo de marcha lenta, engarrafamentos, uso corriqueiro em alta velocidade e uso de reboque. E não esquecer de sempre comprar um produto que atenda às especificações do seu modelo de carro. A linha Mobil™ possui fluidos para todos os modelos. Encontre o seu aqui.