Fazer uma gestão eficiente em uma oficina vai além de cuidar bem da parte administrativa. Passa também por usar de maneira sustentável os recursos naturais, como a água. Os engenheiros ambientais costumam dizer que, para utilizá-la com eficiência, é importante ter em mente dois princípios: utilizar somente o mínimo necessário na hora de consumir. E, na hora de descartar, retornar para o meio ambiente a água mais limpa possível. Como fazer isso? Aqui temos algumas dicas:
- Monitore o consumo: Instale medidores que monitoram o consumo em tempo real para identificar desperdícios. Ao comparar os dados do consumo, você poderá ajustar processos e economizar água. Isso ajudará a reduzir sua conta e a identificar possíveis vazamentos.
- Reduza o consumo: Na área de trabalho, invista em equipamentos eficientes que usam menos água, como lavadoras de alta pressão. Em ambientes como os banheiros, instale torneiras com arejador, que ajudam a consumir menos.
- Reuse: Instale sistemas de aproveitamento de água da chuva, que pode ser usada em lavagens e manutenção.
- Separe: Instale caixas separadoras de areia, óleo e água para evitar que o óleo caia na rede de esgoto.
- Organize a área de trabalho: Impermeabilize o piso com inclinação à caixa separadora, impedindo assim a contaminação do lençol freático ao lavar o piso da oficina.
- Produtos biodegradáveis: Use produtos biodegradáveis para a lavagem de peças e do piso. Eles têm preço acessível, não utilizam água para enxágue, não oxidam as peças e ainda oferecem maior durabilidade, pois não evaporam.
- Cuidado para não contaminar: Utilize um decantador e faça a separação da água e do óleo ao trocar o lubrificante dos automóveis. Realize essas trocas em local coberto, com piso impermeabilizado com calhas de segurança e canaletas para conter eventuais derramamentos e destinar o óleo à caixa separadora.
- Atenção à legislação: Lembre que é proibido lançar resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, como detritos, óleo ou substâncias oleosas, no esgoto. Certifique-se de que seus processos atendem à Resolução CONAMA 430/2011, que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes em corpos de água.
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